Jefferson Carvalhaes Biography

Jefferson Carvalhaes de Oliveira Souza da Silva nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de Junho de 1992, desde cedo demonstrando fortes tendências literárias. Com apenas dois anos leu “A rosa do povo” de Carlos Drummond de Andrade, algo que causou furor entre os professores da sua escola e fora, exactamente, com essa idade que escrevera os seus primeiros poemas e contos. Com cinco anos já havia feito livros – que se perderam conforme o tempo e devido à falta de cuidado com que o autor tinha com os seus trabalhos. Ainda com dois anos era capaz de ler com incrível flexibilidade além do próprio Drummond, Charles Baudelaire, Machado de Assis, Kafka, Walt Whitman, Georg Trakl, Marcel Proust, Seamus Heaney, Charles Dickens, Dostoiévski e James Joyce. Aos seis era um grande admirador das ideias existencialistas de Jean-Paul Sartre (algo que ele veio a contestar mais tarde). Aos dez anos ganhou o seu primeiro prémio literário, uma menção honrosa num concurso em que dedicavam ao primeiro lugar a Medalha Castro Alves. Ainda com essa idade participou e ganhou diversos concursos literários em São Paulo, e devido à grande quantidade de concursos o escritor não conseguiu organizar essas premiações, sendo uma delas o Prémio Marcos Rey.

Aos doze anos publicou o seu primeiro livro “Sofrimentos Poéticos” mas que, infelizmente, foi um fracasso de vendas, algo que o desestimulou, caindo em profunda depressão de estado paranóico e ao mesmo tempo estimulando-o a escrever a sua obra mais audaciosa: “Diário de um suicida”.

Em Janeiro de 2004, Carvalhaes enfrentou uma de suas piores crises depressivas chegando até mesmo a se comparar com o famoso pintor Vincent Van Gogh, pois fora exactamente nesse ano em que ele tentara a sua primeira e última tentativa de suicídio.

Atordoado e recluso, o escritor estava decidido a abandonar a literatura para sempre, entretanto, algo ainda viria a acontecer em 2007 e finalmente, Jefferson Carvalhaes, com catorze anos, consegue publicar um dos seus poemas numa antologia de sucesso, pois ele ganhara o III Prémio Literário Valdeck Almeida de Jesus.

Em 2008, aos quinze anos, Carvalhaes consegue outra conquista, expor os seus quadros numa galeria, estes por sua vez, na Universo das Artes.

Apesar das coisas aparentarem estar bem com exposições e premiações... na verdade não era bem assim, pois a sua situação financeira estava péssima.

Apesar de toda a desordem e de todas as decepções Jefferson estava totalmente decidido a viver somente da literatura, e nada mais, e com esse intuito começou a vender os seus quadros por preços absurdos, praticamente dados, somente com o intuito de sobreviver.

Em Dezembro de 2008, não suportando a pressão que os amigos faziam, Jefferson Carvalhaes tem mais uma crise e por impulso queima mais de mil páginas dos seus diários, poemas e contos.

Em Janeiro de 2009 o autor tornou-se um poeta “del mundo” e publicou diversos poemas nas revistas literárias “Caderno Literário” e “Paralelo 30”, pregando a sua mensagem ao mundo.

Em Agosto de 2009, Jefferson publica duas das suas principais obras que não foram dilaceradas nesta crise de 2008: “No Guardar da Meia-Noite” e “Diário de um Suicida”.

Actualmente Jefferson vive recluso praticamente sem contacto com nenhum amigo ou escritor próximo.